Confederação de Umbanda e Candomblé Luzes dos Orixás Zaze Loiá Ará
Os textos abaixo mostram uma visão extremamente superficial de nossos fundamentos.Os aspectos Teogônicos e Sacerdotais só são transmitidos em caráter iniciático e pessoal.
Uma das características do
povo de Angola importantes são a língua o kimbundo e o kicongo
que emprestam muitas palavras ao português.
As referências dos Jinkisi/Akixi e algumas referências aos Orixás yorubá mais
conhecidos, entendamos estas semelhanças como caminhos, e não como
individualidades.
No Brasil os cultos que prevalecem nos candomblés Angola, Congo (com algumas
variações de casa para casa ou de família para família de culto).
Pambu Njila - Nkosi - Katendê - Mutakalambô - Nsumbu - Kindembu - Nzazi -
Hongolo - Matamba - Ndanda Lunda - Nkaia - Nzumbá - Nkasuté Lembá -
Lembarenganga
Os mais velhos trouxeram cantigas, rezas, tudo em Kimbundo e Kikongo (algumas
também em Umbundo e outros dialetos). Muita coisa se perdeu até mesmo por
haver a associação com as tradições Jeje nagô, que foi em ultima instância
prejudicial para as tradições bantu.
Não que estas sejam mais certas ou mais erradas, mas que cada tradição deve
ser mantida e respeitada, pois faz parte da história da própria humanidade, de
como nos organizamos, como desenvolvemos outros falares, de como nos
organizamos como sociedade, etc. e ao que parece, tínhamos um culto primitivo
comum que com as distâncias das eras e também geográficas foi se modificando e
incorporando novos elementos.
Acima de tudo está Nzambi Mpungu (um dos seus títulos) Deus criador de todas
as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga e outros
nomes ainda associam-se a estes.
O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas
eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios,
embaixo de árvores, ao redor de fogueiras. Não tem representação física, pois
os Bantu o concebe como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio,
uma vez que Ele não tem forma.
No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de
tudo.
OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA
A partir da Mameto de inkice Maria Nenen e de outros Tatetos como, Jubiabá,
Olegário, Bernardinho, Ciriaco, Joãzinho da Goméia, Tombeici o culto Banto ou
Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior
destaque na comunidade afro-brasileira.
Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam,
seguiam a tradição religiosa de lugares como: Casanje, Munjolo, Cabinda,
Luanda entre outros.
Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das
culturas yorubá e fon.
História dos povos Banto
A grande maioria dos 11.000.000 habitantes que formam a população de Angola,
são de origem Bantu. No entanto, outra considerável parte é formada por
misturas que começaram muito cedo: primeiramente. entre os diversos grupos que
migraram para o território e depois com Europeus (na grande maioria
Portugueses) durante a colonização. Existem ainda algumas minorias que não são
Bantu, como os Bochimane e um considerável número de Europeus. Há 3000 ou
talvez 4000 anos atrás, os Bantu sairam da selva equatorial (a região que é
hoje ocupada pelos Camarões e pela Nigéria) e dividiram-se em dois movimentos
diferentes: para o Sul e para Este criando a maior migração jamais vista na
áfrica. De causa desconhecida, esta migração continuou até ao século XIX. A
selva equatorial era uma área de passagem impossível. Só o machado ou o
cutelo, a rápida e nutritiva produção de banana e o inhame possibilitaram uma
façanha que durou séculos. O excelente nível de nutrição deu lugar a uma
invulgar explosão demográfica. A exuberância da selva equatorial, os rios e
lagos das grandes savanas, tão bons para a agricultura e a descoberta do ferro
- um mineral muito comum na áfrica - deram força à grande aventura. Caminhando
sempre em direcção ao Sul. estes vigorosos, armados, organizados e jovens
povos, venceram e fizeram escravos os indefesos pigmeus e os Bochimane.
O nome Bantu não se refere a uma unidade racial. A sua formação e migração
originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500
povos Bantu. Assim, não podemos falar de uma raça Bantu, mas sim de povo Bantu,
isto significa uma comunidade cultural com uma civilização comum e linguagens
similares. Depois de muitos séculos de movimentações, cruzamentos, guerras e
doenças, os grupos Bantu mantiveram as raízes da sua origem comum. A palavra
Bantu aplica-se a uma civilização que manteve a sua unidade e foi desenvolvida
por pessoas de raça negra. O radical ntu, vulgar para a maioria das línguas
Bantu, significa homem, ser humano e ba é o plural. Assim, Bantu significa
homens, seres humanos. Os dialectos Bantu, e existem centenas, têm uma tal
semelhança que só pode ser justificada por uma origem comum. Os povos Bantu,
além do semelhante nível linguístico, mantiveram uma base de crenças, rituais
e costumes muito similares; uma cultura com características idênticas e
específicas que os tornam semelhantes e agrupados.
Fora da sua identidade social, são caracterizados por uma tecnologia variada,
uma escultura de grande originalidade estilística, uma incrível sabedoria
empírica e um discurso forte e interessante com sinais de expressão
intelectual. As línguas faladas hoje em Angola, são por ordem de antiguidade:
Bochiman, Bantu e Português. Das três só o Português tem uma forma escrita. Os
dialectos Bantu, apresentam uma unidade genealógica. Homburger, um eminente
estudioso do Bantu diz que o primeiro ponto obtido no domínio da linguística
comparada foi a unidade dos povos Bantu. Também diz, tendo em conta a história
desta unidade, que os primeiros descobridores Portugueses viram que os
Angolanos conseguiam comunicar com os povos da costa Moçambicana. Os Bantu
Angolanos estão divididos em 9 grupos etnolinguísticos: Quicongo, Quimbundo,
Luanda-Quioco (Tchôkwe), Mbundo, Ganguela, Nhaneca-Humbe, Ambó, Herero e
Xindonga, que por seu turno estão subdivididos em cerca de 100 subgrupos,
tradicionalmente chamadas tribos.
Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:
Tata Ria Inkice - Zelador / Pai
Mameto Ria Inkice - Zeladora / Mãe
Tata Ndenge - Pai pequeno
Kixika Ingoma - Tocador
Tata Kambono - Ogan
Tatta Kivonda - Aquele que sacrifica os animais
Kinsaba - O que colhe folhas
Kikala Mukaxe- Filho de santo
Tata Utala - Herdeiro da casa
Macota -Dikota - Ekedi
Kijingu - Cargo
Tata Unganga - O que joga búzios
Zakae Npanzo- Troncos de árvores colocados nas portas dos santos.
OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA
A partir da Mameto Ria Nkise Maria Nenen e de outros Tatetos como Bernardinho
e Ciri Aco, o culto banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o
culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira. Estes
negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a
tradição religiosa de lugares como: Kassanje, Munjolo, Kabinda, Luanda entre
outros. Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada
das culturas yorubá e fon.
Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:
Menen-Menen Bom Dia Anangaiu Boa Tarde Ingorossi Boa Noite Tata Ngana-Mesú
Babalaô - Sacerdote de Ifá Tata Ria Nkise Zelador / Pai Mameto Ria Nkise
Zeladora / Mãe Tata Ndenge Pai pequeno Kixika Ingoma Tocador Tata Kambono Ogan
Tata Kivonda ou Tata Musati Aquele que sacrifica os animais Kinsaba O que
colhe folhas Kikala Mukaxe Filho de santo Tata Utala Herdeiro da casa Makota
Ekedi Kijingu Cargo Tata Unganga O que joga búzios Zakae Npanzo Troncos de
árvores colocados nas portas dos santos Munzenza Iniciado Ndunbe ou Ntanji
Abian Vumbi Egun Dizungu Kilumbe Saída de santo Dimba Inkice Obrigações
oferecidas aos Santos Kumbi Ngoma Dias de toque Kufumala Defumação Dizungu
Nlungu Ordem do barco*** Sukuranise Troca das águas nas quartinhas Kota Filhos
com mais de 07 anos de feitura
***Ordem do barco:01ºMuzenza Kamoxi Rianga (Kadianga)02ºMuzenza Kaiai
Kairi03ºMuzenza Katatu Kairi04ºMuzenza Kakuãna
Kauanã05ºMuzenza_Katanu06ºMuzenza Lusamanu07ºMuzenza
Kasanbuadi08ºMuzenza_kanaké09ºMuzenza_kavua10ºMuzenza kakuinhi
OS NOMES DOS NKISES
Na Angola os Nkises são masculinos E Nkisi amês são femininos
Os Nkises
Os Nkises são para os Bantus o mesmo que orixás para os Yorubás, ou ainda, o
mesmo que vodum para os Daometanos. Muitos autores cometem o mesmo erro ao
tratar das semelhanças existentes entre um Nkise, orixá ou vodum, pois
confundem semelhanças com correspondência, fazendo-nos acreditar que na
verdade se tratam da mesma divindade apenas com nome distinto. Esta visão é
equivocada, e cabe a nós desfazermos tal equívoco. Cada Nkise, orixá ou vodum
possui peculiaridades próprias, tratamento e culto diferenciados. Pode-se sim,
dizer que existem pequenas coincidências, como por exemplo o fato de Kabila,
Oxósse e Otulu serem caçadores, ou ainda, por usarem as mesmas cores. Mas não
há que se confundir um e outro, pois mesmo em suas origens na África se
diferem, sendo o primeiro ( Kabila ) originário do Congo, o segundo (Oxósse)
originário das terras Yorubás e o último ( Otulu ) do Reino do Dahomé. Desta
forma, elenco abaixo alguns dos Nkises de Angola e Congo, sem fazer qualquer
correspondência entre orixá ou vodum, dando ao lado de seus nomes uma breve
descrição :
Aluvaiá, Bombojira, Vangira (feminino), Pambu Njila.
É o Nkise responsável pela comunicação entre as divindades e os homens. Está
nas ruas, é a este Nkise que pertencem as "bu dibidika jinjila"
(encruzilhadas). Suas cores são preto, vermelho, sua saudação: Kiuá Luvaiá
Ngananzila Kiuá (Viva Aluvaiá, Senhor dos Caminhos)
Nkosi Mukumbe, Roxi Mukumbe.
É o Nkise da guerra, das estradas. É a ele que se fazem oferendas com o fim de
obter abertura de caminhos. Sua cor é o azul escuro, sua saudação: Luna
Kubanga Mueto - Nkosi ê (Aquele que briga por nós - Nkosi ê)
Kabila, Mutalambô, Burungunzo.
Nkise caçador, habita as florestas ou montanhas. É o responsável pela fartura,
pela abundância de alimentos. Suas cores: verde para Mutalambô, Kabila e
Burungunzo, e verde, azul e amarelo para Gongobira, sua saudação: Kabila Duilu
- Kabila (Caçador dos Céus - Kabila)
Gongobira.
É um jovem caçador que obtém, seu sustento ora através da caça, ora através da
pesca. Suas características são as mesmas das dos caçadores ( Kabila, Mutambô,
Lambaranguange) unidas as características dos Nkises da água doce ( Kisimbe,
Samba ). Suas cores: verde cristal, azul cristal e amarelo ouro, sua saudação:
Mutoni Kamona Gongobira - Muanza ê (Pescador Menino Gongobira - Rio ê)
Katendê.
Nkise dono dos segredos das " nsabas" ( folhas, ervas ). Sua cor é o verde ou
verde e branco, sua saudação: Kisaba kiasambuká - Katendê (Folha Sagrada -
Katendê)
Zaze, Luango.
Nkise responsável pela distribuição da Justiça entre os homens. Suas cores
são: vermelho e branco, sua saudação: A Ku Menekene Usoba Nzaji - Nzaze (Salve
o Rei dos Raios - Grande Raio)
Kaviungo ou Kavungo, Kafungê e Kingongo.
É o Nkise responsável pela saúde, estando intimamente ligado a morte. Usa
preto, vermelho, branco e marrom, sua saudação: Tateto Mateba Sakula Oiza -
Dixibe (O Pai da Ráfia Está Chegando - Silêncio)
Angorô e Angoroméa.
Assim como Njira, auxiliam na comunicação entre as divindades e os homens. São
representados por uma cobra, sendo o primeiro ( Angorô ) masculino e o segundo
( Angoroméa ) feminino, sua saudação: Nganá Kalabasa - Angorô Le (Senhor do
Arco Íris - Angorô Hoje
Kitembo ou Tempo.
É o responsável pelo tempo de forma geral, e especificamente, pelas mudanças
climáticas (como chuva, sol, vento etc), portanto, atribuído a ele, o domínio
sobre as estações do ano. É representado, nas casas Angola e Congo, por um
mastro com uma bandeira branca. Usa cores fortes, como: vermelho, azul, verde,
marron e branco, sua saudação: Nzara Kitembo - Kitembo Io (Gloria Kitembo -
Kitembo do Tempo).
Tempo ou kitembo é um Nkise da nação de Angola, é o dono da bandeira de
Angola, que podemos ver em qualquer casa de Candomblé, perto do assentamento
de Tempo, uma grande vara com uma bandeira branca no topo. Tempo é o Nkise
senhor das estações do ano, regente das mutações climáticas. Ainda, é
considerado o Pai da Maionga, que é o banho usado pelos seguidores e iniciados
da Nação de Angola, tendo sua maior vibração justamente ao ar livre, ou seja,
no tempo. É exatamente ali, no tempo, que este banho feito de ervas, água do
mar, de cachoeira, de rio, chuva e outros elementares vai consagrar através de
tempo este iniciado. Tempo está associado à escala do crescimento, por isso
sua ferramenta é uma escada com uma lança voltada para cima, em referência ao
próprio tempo. Como expliquei, este Nkise rege as estações do ano e está
ligado ao frio, ao calor, a seca, as tempestades, ao ambiente pesado e ao
ambiente agradável. Conta uma lenda da Nação de Angola, que Tempo era um homem
muito agitado que fazia e resolvia muitas coisas ao mesmo tempo. Entretanto,
este homem vivia reclamando e cobrando de Zambi que o dia era muito pequeno
para fazer e resolver tudo que quisesse. Um dia, Zambi lhe disse: “Eu errei em
sua criação, pois você é muito apressado.” Ele então respondeu a Zambi: “Não
tenho culpa se o dia é pequeno e as horas miúdas, não dando tempo para
realizar tudo que planejo”. A partir desse momento, Zambi então determinou que
esse homem passa-se a controlar o tempo. Tendo} domínio sobre os elementares e
movimentos da natureza. Assim nasceu o Nkise Tempo.
Matamba, Bamburussema, Nunvurucemavula.
Trata-se de um Nkise feminino, uma Nkisi amê. É guerreira e está intimamente
ligada a morte, por conseguir dominar os mortos ( "Vumbe" ). Suas cores são o
vermelho e o marrom avermelhado, sua saudação: Nenguá Mavanju - Kiuá Matamba
(Senhora dos Ventos - Viva Matamba)
Kisimbi, Samba, Dandalunda.
Nkise feminino, uma Nkisi amê, representa a fertilidade, é a grande mãe. Seu
domínio é sobre as águas doces. Sua cor é o amarelo ouro e o rosa, sua
saudação: Mametu Maza Mazenza - Kisimbi ê (Oh, Mãe da Água Doce - Kisimbi ê)
Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto.
Também um Nkise feminino, uma Nkisi amê, tem domínio sobre as águas salgadas (
" Kalunga Grande" , o mar ). Sua cor: branco cristal, sua saudação: Kiuá
Kokueto - Mametu Ria Amaze Kiuá (Viva Kokueto, Mãe das águas -Viva)
Zumbarandá.
É um Nkise feminino, uma Nkisi amê, representa o início, vez que, é a mais
velha das mães. Também tem relação estrita com a morte. Sua cor: azul, sua
saudação: Mametu Ixi Onoká - Zumbarandá (Mãe da Terra Molhada - Zumbarandá)
Wunje.
É o mais novo dos Nkises. Representa a mocidade, a alegria da juventude.
Durante o toque para este Nkise, a dança se transforma numa grande
brincadeira, sua saudação: Wunje Pafundi - Wunje ê (Wunje Feliz - Bem Vindo)
Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Kassuté Lembá, Gangaiobanda.
Nkise da criação, ora apresenta-se como jovem guerreiro, ora como velho
curvado. Está ligado a criação do mundo. Quando jovem tem como cores o branco
e o azul, ou branco e prata, quando de idade avançada, apenas o branco, sua
saudação: Kalaepi Sakula Lemba Dilê - Pembele (Quietos, Ai Vem o Senhor da Paz
- Eu te Saudo)
Zambi, Zambiapongo.
Não se trata de um Nkise, mas sim do Deus Supremo, o grande criador.
Na Angola toma-se benção como: Mukuiú - responde: Mukuiú no Zambi Para os
NkisesKonzondiô - responde: Zambeuatala Para as Nkisi amêsEnuncy - responde:
Sendalá com Samburiká - Para Nzaze
Munzenza - Iniciado
Ndunbe - Abian
Vumbi - Egun
Dizungu Kilumbe - Saída de santo
Dimba Inkice - Obrigações oferecidas aos Santos
Kumbi Ngoma - Dias de toque
Kufumala - Defumação
Dizungu - Nlungu
Ordem do barco:
Kamoxi Rianga - o primeiro
Kaiai Kairi - o segundo
Katatu Kairi - o terceiro
Kakuãna Kauanã - o quarto
Sukuranise - Troca das águas nas quartinhas
Kota - Filhos com mais de 07 anos de feitura
OS principais Nkisis no Brasil são:
Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila: - Intermediário entre os seres humanos e o
outros Nkisis (cf. Exú Orixá). Na sua manifestação feminina, é chamado Vangira.
Nkosi, Roxi Mukumbe: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra. Mukumbe,
Biolê, Buré qualidades ou caminhos desse Nkisi. Ngunzu: - Engloba as energias
dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem
embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não
penetra. Kabila: - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
Mutalambô, Lambaranguange: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de
comida abundante. Gongobira ou Gongobila: - Caçador jovem e pescador.
Mutakalambô: - Tem o domínio das partes mais profundas e densas das florestas,
onde o Sol não alcança o solo por não penetrar pela copa das árvores. Katendê:
- Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais. Nzazi,
Loango: - São o próprio raio, entrega justiça aos seres humanos. Kaviungo ou
Kavungo, Kafungê ou Kafunjê, Kingongo: - Nkisi da varíola, das doenças de
pele, da saúde e da morte. Nsumbu - Senhor da terra, também chamado de Ntoto
pelo povo de Kongo. Hongolo ou Angorô (masculino) e Angoroméa (feminino): -
Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades (representado
por uma cobra). Kindembu ou Nkisi Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e
estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma
bandeira branca. Kaiangu: - Têm o domínio sobre o fogo. Matamba, Bamburussenda,
Nunvurucemavula: - Qualidades ou caminhos de Kaiangu. guerreira, comanda os
mortos (Nvumbe). Kisimbi, Samba_Nkisi: - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.
Ndanda Lunda: - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo
e Kisimbi. Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga
Grande) Nzumbarandá: - A mais velha das Nkisi, conectada para morte. Nvunji: -
O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de
juventude e toma conta dos filhos recolhidos. Lembá Dilê, Lembarenganga,
Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda: - Conectado à criação do mundo. O Deus
supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi,
divindades da Mitologia_Bantu. Essas divindades se assemelham a Olorun e
Orishas da Mitologia Yoruba, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.